Greve e o Exemplo Europeu

O fato é que os trabalhadores são seduzidos por discursos lindos e românticos de que a culpa é do capital internacional, do Imperialismo Americano e da “Venda de patrimônio do povo”, e esquecem de pensar no que é melhor para eles, se é a multiplicação de empregos nas novas linhas que serão construídas, com ajuda da iniciativa privada (essa é a chamada PPP → Parceria Público-Privada), maior eficiência (o Estado não tem recursos para compra de novos trens) e maior experiência, já que uma das exigências é que as empresas vencedoras da licitação trabalhem com o Metrô de outros países. Os líderes sindicais são o que vemos hoje com o Bolsa-Esmola (“lindamente” chamado de Família), uns criadores de “currais eleitorais” de petistas, um meio para um fim, que é a eleição do PT.
A Inglaterra, com Margaret Tatcher, destruiu os sindicatos. Mas não especificamente a instituição sindical, mas os sindicatos dominados por aproveitadores que usavam os trabalhadores como instrumentos para chegar ao poder (Déjà Vu). Hoje conhecemos a “nova esquerda”, o Partido Trabalhista inglês, de Blair, que controla a Nação que mais cresce na União Européia, que mais gera empregos, que reduziu o desemprego, e manteve as reformas neoliberais. Hoje podemos usá-los como exemplo de se fazer greve, uma greve justa, que não atrapalhe a população. Quer um exemplo? Eles não param o Metrô. Eles abrem as catracas e deixam a população viajar de graça. É fácil perceber porque as greves européias não duram tanto. Mexe com o bolso. Eles sim sabem fazer greve sem deturpar seu sentido.
O Brasil e seus trabalhadores precisam se livrar da influência doutrinadora marxista, e de seus soldados (Marilena Chauí e partidos que distribuem bottons escrito “Não a Privatização do Metrô”), e verdadeiramente lutar por seus direitos. A Greve não deve ser símbolo de esquerdismo, prejuízo e arruaça, mas de mantenedora das conquistas e instrumento de luta por melhores salários e condições.
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