sábado, setembro 30, 2006

O Manifesto Liberal

"Ao votarem pela segunda vez no maior farsante de toda a história política brasileira, passam da condição de eleitores a cúmplices”(Carlos Vereza)

Dizem que em terra de cego, quem tem um olho é rei. No Brasil, rei é o cego, surdo e mudo. Nada ouvi, nada vi. Mas nós ouvimos, nós vimos, nós nos indignamos e, acima de tudo, não toleramos tudo que aconteceu no nosso país durante a última gestão.

Programas falhos, quando não completamente inúteis e ridículos, mentiras, crescimento lastimável e corrupção, corrupção, corrupção... É em vista de tudo isso que criamos este blog, nascido para denunciar as falácias desde governo e as hilariantes, porém preocupantes, idéias da falsa esquerda da América Latina.

Nosso lema é pro brasilia fiant eximia (Pelo Brasil façam-se grandes coisas), lema que exprime exatamente o sentimento da maioria dos brasileiros. Nossos artigos buscam, de forma clara, objetiva e sem rodeios, mostrar quão atrasados e jurássicos são os ideais da atual esquerda latino-americana, os desmandos do governo Lula e, além disso, repudiar a doutrinação ideológica, tristemente presente nas escolas de nosso país, criando comunistas-mirim, sem mesmo lhes dar a chance de pensar.

Esperamos que gostem e que publiquem seus comentários sobre nossos artigos.

Muito atenciosamente,


Os editores

Greve e o Exemplo Europeu

Recentemente vivemos o período de uma greve geral no Sistema de Metrô de São Paulo. Infelizmente no Brasil, inverte-se a moral e o sentido de tudo. Se a greve é um instrumento de luta por melhores condições e salários, porque se faz greves políticas como a do Metrô? Simples. Os líderes sindicais, preocupados com a eleição de seu partido, o PT, seduzem a massa de manobra, que são os trabalhadores, a fazer o que eles querem. É fácil perceber a sindicalização da máquina pública federal. Estatais, como a Petrobrás, tem em seus quadros empregados com funções de direção ex-sindicalistas, sem formação técnica. Por isso a Petrobrás, que vinha de sucessivos recordes de produção no governo Fernando Henrique hoje vê sua produção cair, apesar da auto-suficiência (lógico, o Brasil não cresce).

O fato é que os trabalhadores são seduzidos por discursos lindos e românticos de que a culpa é do capital internacional, do Imperialismo Americano e da “Venda de patrimônio do povo”, e esquecem de pensar no que é melhor para eles, se é a multiplicação de empregos nas novas linhas que serão construídas, com ajuda da iniciativa privada (essa é a chamada PPP → Parceria Público-Privada), maior eficiência (o Estado não tem recursos para compra de novos trens) e maior experiência, já que uma das exigências é que as empresas vencedoras da licitação trabalhem com o Metrô de outros países. Os líderes sindicais são o que vemos hoje com o Bolsa-Esmola (“lindamente” chamado de Família), uns criadores de “currais eleitorais” de petistas, um meio para um fim, que é a eleição do PT.

A Inglaterra, com Margaret Tatcher, destruiu os sindicatos. Mas não especificamente a instituição sindical, mas os sindicatos dominados por aproveitadores que usavam os trabalhadores como instrumentos para chegar ao poder (Déjà Vu). Hoje conhecemos a “nova esquerda”, o Partido Trabalhista inglês, de Blair, que controla a Nação que mais cresce na União Européia, que mais gera empregos, que reduziu o desemprego, e manteve as reformas neoliberais. Hoje podemos usá-los como exemplo de se fazer greve, uma greve justa, que não atrapalhe a população. Quer um exemplo? Eles não param o Metrô. Eles abrem as catracas e deixam a população viajar de graça. É fácil perceber porque as greves européias não duram tanto. Mexe com o bolso. Eles sim sabem fazer greve sem deturpar seu sentido.

O Brasil e seus trabalhadores precisam se livrar da influência doutrinadora marxista, e de seus soldados (Marilena Chauí e partidos que distribuem bottons escrito “Não a Privatização do Metrô), e verdadeiramente lutar por seus direitos. A Greve não deve ser símbolo de esquerdismo, prejuízo e arruaça, mas de mantenedora das conquistas e instrumento de luta por melhores salários e condições.